Fica numa encosta com menos de meio hectare, desenhada com pedra pelo homem no século XIX, perto da margem direita do Rio Douro, no Cima Corgo, na Região Demarcada do Douro. É a Vinha da Ferradura, na Quinta da Roêda, feita de xisto, solos pobres em matéria orgânica, vinhas e olival.
Em 1844, John Alexander Fladgate, comprou a Quinta da Roêda num estado de grande abandono, mas preenchida com ilhas de vinhas dispersas pela propriedade, que poucas décadas mais tarde morreriam com a filoxera. A doença provocaria grandes alterações no Douro, com a Quinta da Roêda a não ser excepção. Na Ferradura, a arquitectura do terreno pré filoxera manteve-se, mas a replantação com cepas rupestris vindas dos Estados Unidos respeitou os novos tempos. O resultado foi uma vinha pré-filoxera, mas da escola experimental.